quarta-feira, novembro 11, 2009

O PORTÃO 7

Em nossa aventura pelos caminhos da Fábrica, lá estávamos, Anderson (eu) e Fabiana, curtindo umas horinhas daquelas bem agradáveis no aeroporto de Cumbicas (SP). Voltávamos de Itapiranga, no interior de SC, divisa com RS.

Uma viagem daquelas tranqüilas, trabalho realizado, sendo a última entrada das 0:00 às 01:00 hs, um banho rápido no hotel, e "agradáveis" duas horas e meias de carro para Chapecó, onde iniciaríamos nossa jornada de vôos e uma pequena turnê pelo País (ok... cabe aqui um pequeno exagero).

Apos embarcarmos as 6:00 hs para Florianópolis, mais uma pausa de hora e meia, outro vôo para São Paulo, onde finalmente, depois de mais uma pausa de 1 hora, finalmente retornaríamos a nossa tão queria e sombria Curitiba.

A lá estávamos nós, amontoados às outras dezenas de passageiros que se apertavam numa das salas de embarque, o PORTÃO 7 (conexão), aguardando alguém que fizesse a gentileza de liberar o acesso aos demais portões, onde cada qual esperaria ansiosamente por seus respectivos vôos.

A esta altura, já esgotados, sem dormir, eu é claro, pois Fabiana abraçou Morfeu diante dos meus e também dos olhos de nosso motorista, ops., nosso não, da empresa contratante, pois ainda não chegamos a este patamar, mas quem sabe um dia.

Mas retornando à nossa apertada sala de embarque, já entorpecidos pelo cansaço, de nossas mentes e bocas só saiam tolices e risos nervosos e desconexos.

Em nosso bilhete a programação do vôo era para o portão 11, e aos nossos olhos o cenário era bem agradável, uma diversidade de tipos e idades. Um grupo que não conseguimos definir se: Pagodeiros, Jogares de algum time ou quem sabe até contrabandistas de drogas, sei lá, não nos cabe julgar. Mas... a paisagem ficava cada vez melhor, algumas beldades, de ambos os sexos desfilavam apertadas entre os demais.

Depois de algum tempo, eis que alguém abre a tal porta e a multidão apertada se esvai procurando assento e localização de seus respectivos portões. Nós, os aventureiros deste dia fazíamos o mesmo, mas é claro, sem tirar os olhos daquela parcela, digamos assim, mais exuberante.

Eis que um vôo com destino à sombria cidade é anunciado, e estes seres incríveis se enfileiravam para o vôo, pensamos, "obaaaaaaaaaa, pelo menos voaremos em agradável companhia, ao menos aos olhos e pensamentos, rsrsrsrs."

Mas... não era nosso vôo, e fomos informados que o mesmo sairia lá, naquele mesmo portão, o 7.

Murchos, abatidos, revoltados (exagerando), nos arrastamos de volta ao PORTÃO 7. Que mudança incrível, lá, agora aguardavam o vôo, cerca de 30 lindas senhorinhas, todas vestidinhas de preto, com um singelo hábito. Pensamos, nossa, que mudança, mas pelo menos vamos em celestial companhia.

Na TV, jogos olímpicos, e a turba de freirinhas atendas ao que se passava. Comentei sobre a modalidade Argolas, não é claro me importando muito com o fato de os ginastas tem os braços mais grossos que minha coxa, na verdade, até admirando-os por isso. Eis que para minha surpresa, a modalidade a seguir era: ARGOLAS.

Ali estávamos, inocentes. Até que uma das freiras comenta com a outra, "nossa, como estes rapazes são... "fortes"... (silencio pairava no ar). Opa, um ginasta Brasileiro, os ânimos, nossos e delas, se alteravam. Derrepente mais um comentário: "olha como é rijo", ops... "rijo" ???, como assim ??? é claro que ela falava dos músculos quase despercebidos dos rapazes, pelo menos penso que era isso.

Enfim, toda a situação era bem engraçada. Ou ao menos parecia ser, era o que o cansaço do momento insistia em nos proporcionar.

Dedicado a Fabi, grande companheira de viagem. já foram várias, e espero que venham outras tantas.

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