Ansiedade, problemas com a liberação do cartão de crédito, mudança da data do vôo, pouca grana e uma vontade enorme de conhecer o lugar onde apostei ser minha próxima parada. Praia de Pipa, distrito do município de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte. Aos 11 dias do mês de maio de 2010, mochila nas costas, geralmente repleta de roupas desnecessárias, deixei em Curitiba, o frio. Um casaco servia para me lembrar de o quanto seria bom estar longe daquele clima inóspito, mas ao mesmo tempo, me recordava que na data marcada, 16 do mesmo mês, teria eu de voltar. Após uma viagem cansativa e algumas horas vagando pelo aeroporto, o pensamento era sempre o mesmo: “Porque é que não podemos ter um local descente para descansar e suportar as tais horas de esperas nestes locais?”. 6:00 h, finamente o sol me dava um belo e aquecido bom dia, entrei então no Micro Ônibus que me levaria de Natal à Pipa. Cenário típico, cidadezinhas ou pequenas vilas pelo caminho, no rádio, um som bem ao padrão nordestino, reproduzido nos roucos alto-falantes daquela condução.
Ao meu lado dois exemplares de turistas, marcados pelo sol e com suas mochilas imensas. Pelo modo que dormiam o sono dos Deuses entre aqueles bancos apertados e incômodos, ficava claro o quanto se encontravam cansados. Ao chegar a Pipa, descubro que os sonolentos companheiros de viagem eram ingleses, Roy e Robert, e que no mesmo albergue que eu, iriam eles se hospedar.
Pra mim tudo novo, o lugar, as pessoas, hospedar-se num albergue, idiomas diversos (deles, não meus, afinal o máximo que consigo atualmente é um portunhol). A aventura demonstrava-se promissora, fomos então devidamente recebidos e instalados pela dona do albergue: Rose, uma pessoa incrível, muito simpática e atenciosa.
Foram quatro dias em que lá fiquei. Conheci representantes de boa parte do mundo: Ingleses, Alemães, Argentinos, uma Austríaca, Sueca, e até um Iraquiano, e este, nada tinha de assustador, muito pelo contrário.
As praias são lindas, e todo o local se estende em um harmonioso conjunto que propicia turismo e contato com a natureza. Bares, restaurantes e lojas se amontoam na rua principal e algumas adjacentes. Pousadas e hotéis são tantos que parecem ocupar quase todo o local.
A Noite em Pipa é baladeira, todos os dias tem música ao vivo nos bares. Pude curtir uma noite de músicas latinas, onde me aventurava a tentar dançar Salsa com uma Sueca. Digo isso por ela é claro, pois eu me reservo o fato de já ter tido algumas aulas de dança. Isso mesmo: sou quase um pé de valsa! E é claro que tal feito é menor que a falsa modéstia. Na noite seguinte Pop Rock e Reggae. Diferentes rostos se misturavam: nativos ou demais nordestinos, além dos variados turistas, estrangeiros ou não.
Em minha última noite em Pipa, a convite da Rose, dona do albergue, foi feito um jantar com direito a um delicioso Robalo assado, entre outras iguarias. A noite contou ainda com a presença de dois músicos locais, que nos animavam com um pandeiro e cavaquinho. Ao som de samba caseiro, era mais do que divertido ver os alemães se aventurarem em descompassados passos de samba.
Em suma, uma viagem inesquecível, mas o melhor reservei para o final dessa história. Voltarei a este cenário, e muito em breve. Porém desta vez, será para ficar. Aviso aos navegantes: Pipa, lá vou eu. Inclusive com endereço já reservado.
Fica então a dica, conheça e apaixone-se por Pipa.
Serviço:
Praia de Pipa, distrito de Tibau do Sul, a 80 Km de Natal, Rio Grande do Norte.
Do aeroporto, tomar uma Van até a BR 101 (R$1,50), e de lá Ônibus com destino a Pipa. (R$10,00)
Albergue da Rose: Rua da mata, a 100 metros da rua principal. Valor médio R$25,00, com café da manhã. Telefone (84) 3246-538. E-mail: comsorriso78@yahoo.com.br
Maio 2010
Pra mim tudo novo, o lugar, as pessoas, hospedar-se num albergue, idiomas diversos (deles, não meus, afinal o máximo que consigo atualmente é um portunhol). A aventura demonstrava-se promissora, fomos então devidamente recebidos e instalados pela dona do albergue: Rose, uma pessoa incrível, muito simpática e atenciosa.
Foram quatro dias em que lá fiquei. Conheci representantes de boa parte do mundo: Ingleses, Alemães, Argentinos, uma Austríaca, Sueca, e até um Iraquiano, e este, nada tinha de assustador, muito pelo contrário.
As praias são lindas, e todo o local se estende em um harmonioso conjunto que propicia turismo e contato com a natureza. Bares, restaurantes e lojas se amontoam na rua principal e algumas adjacentes. Pousadas e hotéis são tantos que parecem ocupar quase todo o local.
A Noite em Pipa é baladeira, todos os dias tem música ao vivo nos bares. Pude curtir uma noite de músicas latinas, onde me aventurava a tentar dançar Salsa com uma Sueca. Digo isso por ela é claro, pois eu me reservo o fato de já ter tido algumas aulas de dança. Isso mesmo: sou quase um pé de valsa! E é claro que tal feito é menor que a falsa modéstia. Na noite seguinte Pop Rock e Reggae. Diferentes rostos se misturavam: nativos ou demais nordestinos, além dos variados turistas, estrangeiros ou não.
Em minha última noite em Pipa, a convite da Rose, dona do albergue, foi feito um jantar com direito a um delicioso Robalo assado, entre outras iguarias. A noite contou ainda com a presença de dois músicos locais, que nos animavam com um pandeiro e cavaquinho. Ao som de samba caseiro, era mais do que divertido ver os alemães se aventurarem em descompassados passos de samba.
Em suma, uma viagem inesquecível, mas o melhor reservei para o final dessa história. Voltarei a este cenário, e muito em breve. Porém desta vez, será para ficar. Aviso aos navegantes: Pipa, lá vou eu. Inclusive com endereço já reservado.
Fica então a dica, conheça e apaixone-se por Pipa.
Serviço:
Praia de Pipa, distrito de Tibau do Sul, a 80 Km de Natal, Rio Grande do Norte.
Do aeroporto, tomar uma Van até a BR 101 (R$1,50), e de lá Ônibus com destino a Pipa. (R$10,00)
Albergue da Rose: Rua da mata, a 100 metros da rua principal. Valor médio R$25,00, com café da manhã. Telefone (84) 3246-538. E-mail: comsorriso78@yahoo.com.br
Maio 2010
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